domingo, abril 29, 2007

MIlagres com uma Cybershot - parte 1

Uma cybershot 4.1 megapixels, nada de iluminação, pouco movimento e um bocado de percepção. Uma boa viagem, bons modelos e eticétera.
Para melhor vista, clicar na fotografia:

priminho-sobrinho e gato em zona rural de Caçapava.

idem, só que mais bem posada e planejada.

frente do Palácio do Governo do Estado em Campos do Jordão. À direita guardas "reais" (rs) e á esquerda minha irmã entrando no carro, sob uma neblina típica européia, uma chuvinha cortante e o frio de 1700 mts de altitude.

vista do jardim interno do mesmo palácio. Quem dera eu fosse filho do governador pra fazer um fondue nessa casa...

quinta-feira, abril 26, 2007

reformando amizades em uma oficina


Sou muitos.
Não sei para para onde vou, sei que não vou por aí.
Não ter festa dá a impressão de que a tarde virou tédio.

Quando eu crescer quero ser ainda mais amigo da menina da direita e da menina da esquerda.

sábado, abril 21, 2007

Terra em Transe

Tudo pela lógica. Eu até agora só assisti os 40 minutos iniciais e já percebi o que é. E disseram ser ininteligível, falar demais por símbolos, etc. Pra mim nada é mais óbvio e lógico e simples. A verdade está ali, só muda o nome. As pessoas tem problemas mesmo com nomes, com títulos, não conseguem entender nada se o nome não é o mesmo. E o signo se torna confuso.
Porra, Glauber, eu quero fazer um roteiro que chegue às mãos do seu.
Nada mais teatral, nada mais sincero.

quarta-feira, abril 18, 2007

Livro esquecido, resposta que vale a pena

Cara, tranqüilo, que bom que deu pra ajudar...sabe o que é engraçado?? Que a gente vive num mundo tão louco e corrido que quando aparece uma situaçao em que a gente pode ter uma atitude legal, isso muda o nosso próprio dia...de verdade, trabalhei mais feliz sabendo que alguém ficou feliz com o que eu fiz...

E sabe outra coisa engraçada? As pessoas se mobilizam para ajudar, acho que boa parte das pessoas têm vontade de fazer alguma coisa pelos outros, mas não faz, não quer ter compromisso, e tal...mas quando a chance cai no colo, todo mundo quer agarrar...a menina que trabalha comigo e estuda na Anhembi ficou super feliz com a "coincidência" de ela poder devolver o livro...e as pessoas que sentam perto da gente também se interessaram pela história, queriam saber como o livro tinha ido parar lá, me perguntaram se eu tava estudando cinema...engraçado, né?

E a sorte foi que o cartão da biblioteca estava lá, porque a gente nunca teria como descobrir de onde era o livro, qual era seu e-mail...mas estes esquecimentos acontecem, já deixei uns guarda-chuvas, também, no ônibus.

Então valeu, um abraço!

(Peri de Castro)

terça-feira, abril 17, 2007

Aluno do curso de Cinema é grande vencedor do 2° Curta Anhembi e ganha viagem à Espanha

Publicada em: 12/04/2007

Em 11 de abril, a Universidade Anhembi Morumbi promoveu a final do 2° Curta Anhembi, um festival que estimula alunos de diversos cursos a desenvolver habilidades profissionais, como pesquisa, criatividade e imaginação, na produção de filmes de curta-metragem.

Mais de 40 filmes foram inscritos para participar do concurso e foram exibidos entre os dias 9 e 10 de abril. No entanto, apenas 11 deles foram selecionados para a final (confira aqui os finalistas).

Os filmes passaram pela seleção criteriosa do júri, formado por importantes profissionais da área: o diretor de cinema Beto Brant, as atrizes Helena Ignez e Alice Braga e a produtora e organizadora do Festival Internacional de Curta-Metragem de São Paulo, Zita Caravalhosa, além da Profa. Elisabeth Guedes.

O grande vencedor da noite foi a ficção “Maria Sem Graça”, de Leandro Godinho, aluno do curso de Cinema.

Godinho foi premiado com uma viagem à Espanha para participar do Concurso Internacional de Cortometraje, organizado pela Universidad Europea de Madrid (UEM), de 8 a 10 de maio, com estudantes de toda a Rede Internacional de Universidades Laureate.


Futuro professor de direção de atores, Alice Braga (!!!), Leandro Goddinho, Lucas Brenon Jr. e a cineasta Carolina Carolina.
Aiai, a vida é festa, é só entrar.

segunda-feira, abril 16, 2007

Livro esquecido

Peri,

Não tenho palavras para expressar meu agradecimento por todo este fato, este empenho em fazer uma coisa legal não só pra mim, mas pra cidade, pro mundo se é que me entende.

Não sei de onde és, o que fazes e se sabes o prejuizo com o qual eu teria de arcar caso este livro não fosse devolvido. Ele é da editora Graal, uma das mais caras deste país, e não quero nem pensar o quanto eu iria ter de pagar por um novo exemplar deste, escrito por um dos maiores pensadores de cinema vivos.

Realmente todo o sistema de bibliotecas da Anhembi Morumbi é integrado e o livro pode ser devolvido no campus Centro, Vila Olímpia, Anhagabaú ou Morumbi.

Foi uma burrice esquecer no ônibus. Lembro que, ao me sentar e colocá-lo no banco ao lado, pensei: "não posso esquecer este livro aqui". Mas como eu nem sou de SP e conheço pouco a região do Itaim Bibi (por isso não ando com a tranquilidade de quem conhece o lugar), ao ver o locar onde eu teria que descer levantei correndo, sem prestar atenção no que eu deixava. Na verdade, lerdo que sou, só fui lembrar do livro às 17:30h, quando saía do meu compromisso no CIEE da Tabapuã.

Obrigado, obrigado, obrigado.
Até lhe adicionei no msn para agradecer instantaneamente. E é difícil um dia precisares de uma pessoa que nem conhece, como eu, mas caso precises estou aqui. Trabalho com produções audiovisuais, de eventos e teatrais. Estou à disposição.

Muitas felicidades, lhe desejo sinceramente.
Um grande abraço.



2007/4/16, Peri de Castro <peri_br@hotmail.com>:

Olá, Raimundo!

Meu nome é Peri e encontrei o livro "A experiência do cinema", que vc
esqueceu no ônibus da linha Terminal Santo Amaro, nesta segunda-feira, por
volta das 13h30.

Logo que vc desceu, um passageiro viu que vc havia deixado o livro sobre o
banco. Ele tentou te chamar pela janela, mas como o ônibus estava já estava
em movimento e vc estava andando no sentido contrário, não conseguiu
ouvi-lo.

Olhamos dentro do livro, para procurar alguma forma de contato, e
encontramos o cartão da biblioteca da Anhembi-Morumbi, onde está o seu
e-mail.

Por coincidência, trabalho com uma menina que é aluna da Anhembi-Morumbi da
Vila Olímpia, por isso, vou pedir que ela entregue o livro na biblioteca da
unidade dela, ok? Liguei para a biblioteca da Anhembi do centro, onde o
livro foi retirado, e eles confirmaram que mesmo devolvendo em outra
unidade, conta como se vc tivesse devolvido na sua.

Então, é isso. Qualquer dúvida, é só me responder!

Peri




--
Lucas Brenon Jr.
(11) 9353 - 7349

domingo, abril 15, 2007

Descobrir o perfil de uma paixão passageira, aproveitar festa extremamente familiar bêbado e por fim ver meu pai chorar como nunca ao revelar coisas escondidas em seu peito cheio. Irmã do meu pai, por volta dos 8 anos, por volta de 1950, morreu de fome. Isso é bem pesado, mas infelizmente passa rápido.

E você descobre o perfil de uma paixão forte, mas passageira, superficial. Artificial, artificial é o adjetivo.

Quanto drama por uma menina, ainda se fosse mulher... rs. Amanhã começa todo o pancadão de novo. Amanhã vou chegar em casa bem tarde e revirar sãopaulo o dia inteiro. Saco.

quarta-feira, abril 11, 2007

Tudo Junto Numa Coisa Só

Fiquei ansioso pela estréia, pela reação das pessoas, pela aprovação, coisa recorrente. Estreiou, as pessoas falaram, o som estava ruim (o que sempre soube), mas elogiaram e não ouvi ninguém dizendo que não gostou, além de mim.

Não foi nem sequer selecionado entre os três melhores e pode-se ter mil esclarecimentos para isso. Prefiro não ter nenhum além de que não estava bom, não foi o meu melhor, eu não confiava, eu sempre estive com os pés atrás. Penso de vez em quando que tudo é o processo de aprendizagem, mas calmaí, acho que a fase de experimentações já foi. Agora é ser ou não ser, infelizmente, recorrendo-se à antiga veia teatral. Produção teatral, direção de eventos.

Mas eu estou um pouco triste, é verdade. Mas é só mais um problema meu. O jeito é só fazer de tudo, trabalhar muito para não errar na próxima vez. Hoje tem a festa na Vila Olímpia, com todos aqueles que eu quereria que vissem meu filme. Na verdade eu não quereria não, quero quando for algo que eu acredite mesmo que tenha sido o melhor feito possível.
São todos erros pequenos, erros bestas, erros nos quais devo trabalhar pensando sozinho. Que bom que eu não venci, isso vai me dar mais tempo de pensar nas coisas ruins, nos problemas.

No mais foi bom, valeu a pena e ainda pode valer muito mais. Uma nova edição, talvez. E a experiência TM me trouxe os contatos, o trabalho e pode trazer ainda muitas outras coisas. Ou não.
Ahhhh, e não resolver nada há algum tempo já está me enchendo o sacooo! Acontece alguma coisa rápido pow!

Sem mais.
Tem horas que a gente se pergunta por que é que não se junta tudo numa coisa só...

segunda-feira, abril 09, 2007

So deep...














Se alguém falar que eu estava lá é mentira.
Mas que foi bom, foi bom.

sábado, abril 07, 2007

7 4 7

Não ter festa dá a impressão de que a tarde virou tédio. Tédio? Não, nada é entediante, é parado. É que eu não estou acostumado, é isso. E parece que eu não estou trabalhando, é isso. Parece que todo mundo sabe trabalhar, menos eu. Será um engano? Não sei, não sei. Às vezes eu acho que sei, mas muitas vezes sempre me relaciono com pessoas que sabem mais e me fazem mal por isso. Poor. Será um engano o meu trabalho, o meu engajamento, é isso. Alguma coisa. Párá. Acunpuntura à noite. Faz agora então, amor. Eu não estou conseguindo dormir. Mas saiu aqui, ó. Pois é. Não tem bula o meu remédio.

quinta-feira, abril 05, 2007

"Depois de tudo isso, vencer é só um detalhe."

Tenho sentido saudades sinceras destas pessoas. Verei-as em breve, com certeza.

E onde está o Lucas Brenon Jr.? 0- nesta época no máximo "junior santos"... rs
Logicamente aquele com a cãmera na mão... hauhauahua

Pois é, minha galera... depois de tudo aquilo, de todos aqueles três anos, vencer na vida é só um detalhe.

quarta-feira, abril 04, 2007

Peso

Dias, tempos, semanas... eu sempre falo em tempo aqui. Tempo mais importante que espaço. Tempo não existe, o que existe é espaço. Espaço faz o tempo. Portanto se nós construímos o espaço fazemos indiretamente também o tempo? Certo que sim.

Os dias estão pesados. Sinta o peso das necessidades, da angústia, da parada. Sou um sujeito preocupado com a vida desde muito cedo e agora, na hora de se preocupar mesmo, todo o tempo é dobrado. Temo por um telefone que não é atendido, surto com o fato de não poder caminhar, tenho problemas de aceitação com a falta de convites. Não, eu não me basto em mim mesmo.
Quiero hacer nuevas cosas, recibir nuevas invitaciones, conocir nuevas propuestas. Quiero dicer para alguna persona que me voy a España, que yo se hablar español. Pero no puedo. São fases, é uma fase, eu sei. As diferenças dessa nova fase nesse meu mesmo tempo é que hoje eu sei disfarçar bem. Logicamente nada fica tão natural que não haja uma queda de prestígio, de oportunidades, há sim, há. Mas nada fica tão estranho, acredito que eu deixei de ser tão estranho. Enfim, a máscara é maior, aprendi novas confecções. Tudo fica mais aceitável e eu também estou vivendo em um lugar onde se nota poucos defeitos nesses aparatos. Enfim.

Eu só quero despertar para vida com um telefonema que me diga boas novas, que me convide para algum novo projeto, que me dê ambições rentáveis a curto prazo. Porque construir seu próprio caminho ás vezes cansa.
Mas será esta minha sina mesmo?

O que eu quero é ficar por um bom tempo em uma casa grande, com comida simples, sorvete, escova de dentes e listerine, arquitetando formas de aproximação das meninas do quarto ao lado.

domingo, abril 01, 2007

Me empresta seu giz?

Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos a me torturar
Fotografias recortadas em jornais de folhas amiúde
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes

Disparo balas de canhão, é inútil pois existe um grão vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri
Queria usar quem sabe uma camisa de força ou de vênus
Mas não vão gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom

Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy, that's over, baby", Freud explica
Não vou me sujar fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo é assunto popular

No mais estou indo embora
No mais...