sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Rosas

O filme como uma massa de pão, depois de misturados os ingredientes. Vê-se, têm-se aulas... as mais teóricas possíveis - e isso, anormalmente, é o que mais me motiva. Aula de Cultura Brasileira, por exemplo. Quão feliz é a Universidade que proporciona uma aula destas aos alunos de um curso de Graduação em Cinema! Treinar o olhar, entender o processo que faz o produto existir. Criar ou então esclarecer os incômodos, traçar um paralelo social da História e balancear tudo na pós-modernidade.

É, ando me afundando um pouco em letras. João Guimarães Rosa, preciso achar o livro que estava lendo antes e um outro de Rainer Rilke (acho que é assim que se escreve). A intenção é criar conteúdo, o que está difícil produzir da forma que produzia antes - indo em Cinema, peças de Teatro, conversando com amigos artistas. Agora os livros são os amigos. Uns de capa dura, outro já passado por outras mãos. Volto para a cidade natal somente em julho, creio. Que venha tudo até mim.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

línguas

Hoje eu pensei em você. Vendo Vanilla Sky em meu novo apartamento na Barra da Tijuca, num horário em que eu não deveria estar assistindo nada. Deveria estar dormindo. Sonhando e dormindo. Mas daí eu pensei em você olhando o filme que meu amigo assiste, meu filme. Já pensei em algumas meninas enquanto eu assistia Vanilla Sky, durante essas 50076934761 de vezes. Mas hoje eu pensei em você. Pensei nessas histórias de amor que nem são de verdade, em que os amantes conversam em outras línguas ou ensinam um ao outro propriedades de outra língua. Um xingamento em francês, um carinho em inglês, uma reclamação em espanhol... E nem se beijam porque não é necesário. E daí eu descubro uma pintinha em seu corpo que só eu elogio. E cada vez que você olha pra ela, você sorri, sozinha.

E continuo vivendo um sonho lúcido.

E como eu sabia das coisas quando eu tinha menos idade, né?!