Pensando bem, acho que a felicidade deve estar em ser pronto para o que de bom vier. Estar com a tranquilidade de quem não tem pressa pra viver, ficando atento a cada movimento da vida que vai passando ao lado, assim, como o catavento quebrado da praça do pontal olhando as ondas que batem ali por perto, tanto do lado da pedra de deus quanto do lado do posto 10. Aí será mais fácil a paixão (ou até mesmo o amor, quem sabe) acontecer da forma que deve, dessa forma usada frequentemente nos produtos audiovisuais que me inspiram. Tipo Som e Fúria, tipo Maria Flor e Daniel. Amém.

Malhação Junina

As pernas fracas e o olhar tonto dão-me a dimensão de como foi a noite de ontem. Mas o que ainda não consigo me acostumar direito é estar convivendo com as pessoas que convivo, sendo amigo delas e tal. É meio estranho pra um sujeito de Guararema e mais estranho pensando-se globalmente, nacionalmente. São pessoas conhecidas pro resto da vida, chegou a um ponto de relacionamento em que o nome já não poderá mais ser esquecido. E depois, se eu continuar não lá?! Isso que penso. Parece-me que tudo só funciona enquanto o status quó é sentido. Aiai. Eu hein.

Ah, como pra mim é gostoso o Rio, mesmo sem sair de casa. Nunca pensei que eu fosse me apaixonar por esta cidade. Que mundo estranho, essa coisa de ter de sair de casa para poder estar na sua. Tudo deveria acontecer junto. Eu, guararemense, crio minha vida no RJ. Essa coisa de: tenho um irmão que mora no Rio. Outro estado, outro estado. Recomecei. Comecei do zero. Todos os meus amigos em fotos por aqui foram conquistados sem vínculos de outros amigos. Tudo demora, mas dá certo e vem em abundância. Novos amigos que estão juntos pela amizade, sem nenhum outro vinculo, apenas pelo compromisso de ser feliz junto. A felicidade só é verdadeira se for compartilhada.

Não.
Ouvindo Shakira, gratest hits, conto os minutos pro Ipod terminar de ser carregado (bateria) pra eu poder ir pro trabalho. Hoje eu gravo, mas não sozinho, o que já me brocha há algum tempo. A necessidade de eu estar no set, nestes últimos tempos, virou nula quase e isso me deixa em desconforto ou em conforto demais.

Não gosto de ser atrapalhado quando estou ouvindo uma boa música no ipod ou quando estou viajando, por mais que a viagem seja curta, de ônibus. Deixo de atender celular e conversar com pessoas que conheço por isto. Para a música ser completa, ela tem de ser ouvida sem intervenções, do começo ao fim.

Agora uma ligação me atrapalhou no fluxo constante que eu estava para escrever este post. O jeito é desencanar e pegar o ipod que já está um pouco carregado. Depois documenta-se mais.

Prefiro as pessoas aos seus princípios, e prefiro, acima de tudo no mundo, as pessoas sem princípio. (O.W.)

Ok, sei que esta musa já tem dono cinematograficamente. Mas Woody Allen que me dê licença.

Sutilmente

Clipe que mexeu com os meus parafusos e sutilmente questionou minhas ferramentas audiovisuais hoje.

Veja bem: estou incerto e inseguro. E não é por pouca coisa, talvez. Depois eu conseguirei me centrar em outras coisas, mas, veja bem, agora eu notei que perdi até o meu curriculo, aquele documento montado com informações importantíssimas e que, creio, não consigo mais lembrar de tudo com datase tal como lá estão. Ainda sem internet em minha casa, chegarei no trabalho e minha esperança é que haja algo em meu e-mail, entre minhas mensagens enviadas. Tomara, tomara!