quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Nem 5 minutos guardados



Primeiro vou à cozinha esquentar comida de ontem, comida que não fui eu que fiz. Agora volto e coloco "Nem 5 minutos guardados", dos Titãs, para ouvir e escrever isto, enquanto 4 janelas do msn estão abertas. Ouvi há poucas horas atrás outra música bonita, "Laços", interpretada pelo Nasi, ela estava em "Não Por Acaso", filme do Barcinski que assisti trabalhando na Cinemateca. E a pergunta é: o que 2008 traz de novo nessa vida pauletada?

Não sei, e por isso talvez essa minha tristezinha de começo de ano. Parece que não tenho muitas perspectivas (mas quando as tive?). Por enquanto só trabalhar com o que tenho, que me parece pouco, mas é tanto pensando bem! É só querer trabalhar certinho, com tempo e sem dinheiro pra ficar tudo mais legal. Correr atrás das coisas como corria aos 14, quando levantava sonhos em poucas semanas e desfrutava de trabalhos que só eu mesmo que dava valor (e mais um, dois ou dez). Pode ser um tipo de regressão assim, ou não. Não, regressão? Imagine. Mas eu só penso em ter algo que toque mais a fundo minha alma, desejos que me queimem mais do que os que tenho agora.

Nesta ida carnavalesca ao litoral sul eu pensei na possibilidade de ter um carro, coisa que repugnava até dias atrás - "gastar meu dinheiro juntado com um carro?!". Mas esta viagem me disse da independência de ir pra onde se quiser ir a hora que se quiser ir com quem tiver afim de fazer a mesma coisa que você. Se emocionar em novas esquinas, descobrir outros pedaços de terra. Não dirigir depois de beber. Vamos ver, vamos ver. Dae terei de abdicar às viagens aéreas já planejadas para o ano que vem ou então fazê-la por terra, por que não?

O carnaval foi gostoso, mas, claro, poderia ser melhor. Dois dias e pouco em praia, um chapado em Guararema, outro bastante sóbrio na mesma cidade natal. Nada de mulher alheia ou outra mulher, um carnaval certinho. Música, piscina, mar, água doce, novas amizades e histórias subversivas para contar em um ano e mais um pouquinho. Agora me dá vontade de mudar tudo, tudo.

Ah, quanta falta de inconsequência.

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