domingo, agosto 26, 2007

Veneno Antimonotonia

Esse é o titulo de um livro que eu tenho, que eu ganhei, e que tem uma puta dedicatória. Hoje eu o peguei, num horário vago, nuns 10 minutinhos pra ficar sentado e me deparei com o texto dela, que ainda espalha palavras por vários cantos da minha vida. Sim, claro, todo o relacionamento é estranho, mas creio que nunca houve alguém que me escreveu mais amorosamente, mais respeitosamente do que ela e os textos ainda povoam, saem de lugares que nunca imaginei guardar e hoje têm importância não dimensionada na contemporaneidade da escrita. Eu só queria lhe perguntar se hoje ainda é igual. Se todo o processo se repete, de outra forma, e se aquilo realmente foi especial, é lembrado, como parece ter sido especial no momento em que foi escrito. Se não há nada igual, foi único, por isso eu prezo.

E estou escrevendo de um computador que se encontra dentro de uma cabine de projeção. Uma cabine de projeção com um projetor 2K e que emite som em um dos últimos sistemas Dolby Digital. E que está em sua última sessão deste domingo, 26 de agosto de 2007, dentro do 18º Festival de Curtas de SP. E eu sou o único responsável no momento por este espaço todo, mas isto nada pesa. Isso é bom. Isso é metalinguistico.

E tenho estado um tanto triste no ontem e no hoje, e talvez no amanhã. Amanhã será um dia cheio demais, com muitas idas e vindas, lugares distantes. Amanhã vou ver minha mãe mais uma vez como tenho visto ultimamente, em menos de 5 minutos. Amanhã fecho mais um contrato e desembolso uma grana que, em pouco tempo atrás, nem imaginava possuir, por mais que passante. E tenho estado em baixo estado de espírito, tipo um velho ranzinza. É, é verdade. Eu sou simpático de vez em quando, com algumas pessoas, mas ultimamente não estou tendo vontade de falar com ninguém. Sou o personagem cara chato em todo o trabalho. Ou não.
universidade trabalho contatos escreve limpa arruma re arruma liga manda e-mail beija sorri paquera acha graça bebe bebe bebe não ve ninguém. fica longe. tem conversas que te levam pra frente e, na verdade, eu não gostaria. eu só gostaria de ficar. ficar com alguém, ficar tranquilo, conversar e botar todos os pingos nos iis com todo mundo que já passou por mim. saudosa maloca maloca querida dim dim donde nós passemo dias feliz de nossas vida.






e essa foi só uma foto de uma festa de despedida na sexta-feira.
alguns amigos já foram pra espanha. algumas pessoas competentes, bem competentes.

na verdade todo esse povo é estranho.
de vez em quando eu sofro.

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