segunda-feira, agosto 18, 2008

Sobre o bonequinho de minha mochila

Venho procurando há tempos uma maneira de começar tudo isso sem que pareça que algum dia começamos e terminamos algo.
Não tenho palavras pra começar a descrever a lembrança de um tempo bom, que passou e não volta mais. Pura nostalgia minha, que acredito ser extremamente necessária, já que eu prefiro me lembrar sempre de todas as coisas boas.

Não sei se temos uma freqüência, ou até mesmo algo cósmico que faz com que o tempo se neutraliza através de uma simples troca de palavras. Também continuo não sabendo se teremos uma freqüência em nossas conversas cibernéticas, mas independente de tudo isso, sinto a necessidade de desabafar por nada, ou para nada, não sei ao certo.

“Neste momento está um pouco frio” (...) Acredito que começava assim uma das cartas não destinadas que me mostrou, não as tenho mais, rasguei, numa das ultimas conversas que tivemos, o titulo que me empregou me fez imaginar no término daquilo que não começou... “Nossa Nathalia, como você é inescrupulosa!”... Ah, me lembro dessas palavras perfeitamente... Como os nossos pré-conceitos nos parecem tão reais (embora este seu conceito tenha sim um resquício de verdade).
Isso tudo me remete como eu amava discutir com você, entre tanta discussão, como pude sentir essa coisa que chamar de harmonia? – Não sei ao certo, as coisas pareciam ser tão sem compromisso, que me faziam sentir que eu tinha um certo compromisso para que tudo permanecesse assim. Era tudo tão Bom!
Horas a foi ao telefone, sempre que eu desligava, estava piscando a luz da bateria! Ficávamos a falar sobre o que? O que tínhamos de tão similar? O que fizemos do nosso tempo juntos?

Acredito que a soma de todas essas questões faz com que aqueles momentos, em minha concepção, se presenciem na singularidade. Talvez tenha aprendido muito com toda aquela vida que nos proporcionamos, ou talvez eu goste de falar que aprendi algo por que aquele tempo foi bom. Penso ser real a segunda possibilidade!

Garoto... Como pude não perceber que você é impar?

Realmente não sei, quando me lembrei daquele tempo, o que mais me deu saudade foi do beijo que demos no palco, eu tinha falado com você pela primeira noite naquela noite, a então última noite que estaríamos ali, e inusitadamente as bocas se encontram ... Inusitadamente? Acredito que não...
Você me disse não ter uma boa memória... e não se me lamento, ou se eu acho divertido você perceber o quanto me importo com aquele tempo....

Em suma, te admiro, não que tenha me feito algo, e exatamente por não me ter feito nada que surge essa admiração.

Um beijo

3 Comentários:

Blogger Unknown disse...

Tudo lido!

engraçado mudar e suas adaptações...

Gostei da coisa da caverna do Platão..achei mtissimo inteligente!

Desejando que você esteja bem sempre que possivel!

Um beijo!

terça-feira, setembro 02, 2008 12:24:00 PM  
Anonymous Anônimo disse...

to sempre aqui
escreve mesmo

sexta-feira, setembro 05, 2008 11:28:00 PM  
Anonymous Anônimo disse...

então, eu, apertei o enter antes
é esse teclado maluco de notebook

sexta-feira, setembro 05, 2008 11:30:00 PM  

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