segunda-feira, março 19, 2007

Contraponto

Tem mortes que nos surpreendem demais e se fica andando de um lado para o outro, pensando num superobjetivo vital que nunca é descoberto. E por isso todos choram, choram até demais a perda, o tchau, o adeus, a falta. Pontos muito bons sempre têm seu contraponto e foi isso que aconteceu neste fim de semana.

Cada vez mais só o egoísmo nesta conjuntura toda pode ser entendido.

Joey, é estranho, mas eu só consigo sentir que há continuação, principalmente contigo. Nós combinamos muitas coisas que não fizemos, e, é estranho, mas eu não fico triste por não ter realizado. É como uma certeza de que não acabou, de que é só um tempo, depois a gente combina direitinho. Enfim, espero a sua volta. A gente tem que sair em Mogi... porra! sua cidade natal! Onde vamos? Na Deep? Porra, lugarzinho miado já hein... Vamos naquele Ópera Café, aquele novo barzinho/balada que abriu? Firmeza, fechou!

Quando uma pessoa morre meu olho fica tão atento às crianças, aos choros delas e tudo que as envolve... Tem tanta vida meu deus!, A gente tem que trabalhar para essas vidas...

E nada foi mais lindo, emocionante, do que ver na última hora todas as pessoas do sétimo andar chegando em Mogi para um último comparecimento, agradecimento, homenagem. 7 vivas ao cinema nacional!

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