Fim de todo carnaval

teus olhos querem me levar, eu só quero que você me leve
eu ouço as estrelas conspirando contra mim
eu sei que as plantas me vigiam do jardim
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as luzes querem me ofuscar
eu só quero que essa luz me segue
nem 5 minutos guardados
não há parabrisas pra limpar
nem vidros no teu carro
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o meu corpo não quer descansar
não há guarda-chuva contra o amor
o teu perfume quer me envenenar
minha mente gira como um ventilador
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a chama do teu isqueiro quer incendiar a cidade
teus pés vão girando igual aos da porta estandarte
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eu estou no meio da rua
você está no meio de tudo
o teu relógio quer acelerar, quer apressar os meus passos
não há pára-raio contra o que vem debaixo
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tanto faz qual é a cor da sua blusa
tanto faz a roupa que você usa
faça calor ou faça frio
é sempre carnaval no Brasil!


o carnaval foi bom, foi muito bom. do princípio ao fim. desta música eu gosto e ela é lembrada todo começo de carnaval.
desde os amigos antigos e novos em casa, desde o dreher smirnoff brhama coca sprite, desde os vários conhecidos na baladona a céu aberto, desde o trabalho no último dia, desde as pegações que ocorreram sem obsessão sem pressa sem querer quase. tudo foi gostosinho, foi gostosinho. sempre sussa, sempre sem preocupação, sem stress.

amanhã o ano começa e tem que ir, tem que ir. minha casa está uma bagunça, mas até o começo da semana que vem estará tudo certo. amanhã quero rever meus projetos e começar a ter reuniões na quinta. torço para que dê certo, para que haja sorte pra todo mundo que se envolverá.

muitos amigos meus vão pra são paulo e eu faço o caminho inverso. sempre do contra.


poxa, como é difícil amar, gostar, coisa assim. intensamente eu gosto de quase ninguém. poxa, que triste. mas cada vez mais descubro que sou um pervertido, descubro um tipo certo que me atrai. as menores, as mocinhas, as menininhas, as curvas definidas, a pele limpa macia branca gostosa, o sutiã que parece ainda não pertencer ao corpo, as virgindades presentes em várias partes - nos pescoços mãos braços barriga quadril coxa pés cabelos e por ali, claro. penso quando eu ficar velho. tenho de mudar, tenho de mudar... como poderei sustentar um vício como esse na minha velhice? mas sabe-se lá se vou ter velhice, não é?

sabe-se lá