terça-feira, outubro 23, 2007

Hoje

Acredito que vivo um momento histórico.
Almocei com Maurício e Maurício é professor de Cinema da Universidade Anhembi-Morumbi, de Rádio e TV da Belas Artes e da Metodista, se não engano-me. Além de ser um dos coordenadores do SOCINE (que ano que vem será em Brasília e eu vou). E conversamos sobre esses nossos trabalhos (sim, porque de repente eu estou no mercado) e sobre as projeções todas. A discussão me motiva, entende? O fato de termos todos opiniões diversas me faz perceber que a coisa está acontecendo e que eu escolhi o caminho certo e o trilho da melhor maneira possível.
Tropa de Elite acontece, Onde Andará Dulce Veiga também e, portanto, eu enquanto Cinema aconteço. A discussão sai das universidades ou dos bares que acolhem os cineastas malacabados para tomar a TV ou o metrô e isso afirma, como diz Maurício, que o Cinema é sim ainda um instrumento de mobilização social. A comunicação é isso. E a comunicação acontece mesmo que não haja algum dos pontos da tríade de Pierce ou que um deles seja substituido.

Hoje há estréias nacionais a todo momento e por isso que digo que vivo um momento histórico. Por mais que seja quase-que-exclusivamente pela Globo Filmes ou por meios de empresas estrangeiras o cinema brasileiro está em cartaz, por menor que seja o tempo ou a cota de tela, e começo a entender que não interessa muito a resposta do público. Ou melhor, de público.

Enfim, achei que poderia sair um grande texto, mas não vai. Eu escrevo apenas por registro. Então é hora de registrar que estou em dois empregos, um das 13h às 17:30h na Raiz Produções Cinematográficas de Assunção Hernandes e ganhando bem mesmo pra minha idade e escolaridade (talvez não pelo meu nível de experiências ou sim, sim.). Também na Cinemateca Brasileira à noite, de onde saio tarde e vou pra casa apenas para durmir e acordar no outro dia cedinho e ir para a faculidade. E na faculidade eu tenho conversas e me entendo a cada minuto.
Namoro, mas de boa, sem shakespearianismo ou chicobuarquismo - tem uma menina que me quer bem por perto e eu quero-a bem por perto também e temos saudades. E chama-se Carol, de repente, denovamente - mas o stress todo ficou com a antiga. Com a Caroline eu tenho apenas dias gostosos e sorrisos e coisas bonitas e sinceras. Peor que é verdade, por mais que seja perfeito demais.

Vila Mariana.
Mooca.
Alto da Lapa.
Vila Mariana.
Mogi das Cruzes.
Guararema.

De vez em quando as ruas e avenidas.

Abraços partidos///

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